domingo, 10 de maio de 2009

Desemprego nos EUA sobe pelo 7º mês seguido e vai a 8,9%

A economia dos Estados Unidos perdeu 539 mil empregos no mês passado, levando a taxa de desemprego do país a registrar sua sétima alta mensal consecutiva. Segundo o Departamento do Trabalho dos EUA, o desemprego passou de 8,5% em março para 8,9% em abril. A taxa é a maior desde os 9,2% registrados em setembro de 1983. Nos últimos 12 meses, o número de pessoas desempregados no país cresceu em 6 milhões, levando a taxa de desemprego a registrar uma alta de 3,9 pontos percentuais. Desde o início da recessão, em dezembro de 2007, 5,7 milhões de postos de trabalho já foram eliminados no país. Em abril, as perdas de emprego foram “grandes e espalhadas pelas principais indústrias privadas”, disse o departamento em nota. No setor privado, foram eliminadas 611 mil vagas. O número de pessoas desempregadas há pelo menos 27 semanas teve um crescimento de 498 mil em abril, chegando a 3,7 milhões – uma alta de 2,4 milhões desde o início da recessão.

Fonte:Diario Catarinense
Sonia da S. Alves

4 comentários:

  1. Gestão Estratégica das Marcas

    Kevin Keller é um conceituado catedrático norte-americano, além de consultor de grandes empresas e autor de best sellers, entre eles, Administração de Marketing, uma parceria com Philip Kotler.

    Em sua apresentação alerta para a importância e poder das marcas como um meio de identificar e diferenciar produtos e serviços. Uma marca forte deve ser envolvente, previsível em sua capacidade de criar expectativas e satisfazer clientes. Vale ressaltar que grande parte do valor intangível das empresas é representado pela marca, sendo comprovada a relação positiva entre valor de marca e retorno de lucro.

    Branding é o nome do jogo. Um conjunto de ações adotadas na administração de uma marca buscando torná-la única. É a única alternativa contra a diferenciação baseada unicamente em preço e custo.

    Construir valor de marca baseado no consumidor consiste em trabalhar a percepção deste cliente, possibilitando sua fidelização, a aplicação de preços premium e até mesmo a extensão da família de produtos.

    Keller estabelece oito dicas para se conquistar a excelência de uma marca.

    1. Visão da marca centrada no consumidor e interesse pelo consumidor. Transcender as descrições e limites físicos do produto, descobrindo uma finalidade superior vinculada às aspirações do consumidor. Os passos para isso são: inspirar,inovar, focar, conectar e cuidar. Modelo a seguir: Nike.

    2.Posicionamento superior em relação à concorrência. A tarefa é desenvolver pontos de diferença em relação aos concorrentes que sejam atraentes para o consumidor e viáveis para a empresa. E estabelecer pontos de paridade, ou seja, aspectos similares capazes de neutralizar os diferenciais da concorrência. Um exemplo de quem está fazendo isso: Accenture.

    3. Estrutura da marca claramente definida. É o que chamamos de arquitetura da marca. O ponto de partida é compreender o potencial de cada marca dentro do portfólio da empresa e estabelecer uma hierarquia de marca. Isso significa criar sub-marcas de uma marca principal apenas se tiverem papéis estratégicos claros. E maximizar a cobertura de mercado, minimizando a sobreposição por outras marcas. Um ótimo exemplo é a BMW (marca principal) com suas sub-marcas série 3, 5 e 7.

    4. Programa de marketing totalmente integrado. A comunicação começa no boca em boca, passa pelo patrocínio, degustação, ações em PDV e, obviamente,alcança a mídia impressa, eletrônica, exterior, entre outras. A Red Bull tem observado este princípio.

    5. Cultivo de relações da marca. A meta agora é estender a percepção da marca para além do produto. Construir uma identidade e significado de marca capaz de estabelecer uma dualidade entre o desempenho do produto e a imagem da marca. Produzir respostas positivas racionais e emocionais. O exemplo aqui só poderia ser a Harley-Davidson e seus fiéis HOGs (proprietários de motocicletas Harley).

    6.Estratégias de preço orientadas por prêmios. Em lugar de apenas reduzir preços, maximizar o valor para o cliente, participando de promoções extensivas no varejo, financiando campanhas publicitárias em parceria com revendas, estabelecendo uma comunicação direta com o cliente. Quem ilustra esta estratégia: Intel.

    7. Inovações relevantes em marketing. Introduzir novos produtos, comunicações e outras atividades de marketing criativas e cativantes. Buscar o encadeamento de clientes, conquistando novos e fidelizando os existentes. Há um ícone nesta categoria e seu nome é Apple. A inovação em seus produtos sempre esteve presente, desde os Macintosh até o advento do iPod. Muito além do design, a empresa tem disponibilizado produtos complementares (fones de ouvido,cabos diferenciados, adaptadores para carro) e um primoroso atendimento ao cliente.

    8.Administração adequada de estratégias de desenvolvimento de marca. Alavancar de maneira ininterrupta o valor da marca em novos produtos e mercados. Tomemos como exemplo a Starbucks. O desenvolvimento do produto está presente na oferta de novos sabores, aromas e embalagens de café, além de produtos complementares,como o cartão de crédito em parceria com a Visa. Já o desenvolvimento do mercado está representado pelas novas lojas em pontos como hotéis, aeroportos, livrarias, empresas, entre outros, além de novos mercados (já são mais de 30 mercados fora da América do Norte).

    A excelência de uma marca deve ser responsabilidade de toda a organização. Não é atribuição de algumas pessoas ou do departamento de marketing. Diretoria e funcionários, todos sem exceção,comprometem de forma positiva ou negativa a imagem da marca, afetando direta ou indiretamente as percepções e experiências de seus clientes.

    Fonte: Portal do Marketing

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  2. Nasce BRASIL FOODS, Que une Sadia e Perdigão

    A Perdigão e a Sadia, as maiores empresas de processamento do país, comunicaram oficialmente, ontem, acordo que prevê a união dos dois grupos. Da fusão, nasce a Brasil Foods. A mais nova gigante do setor surge com números também grandiosos: faturamento líquido anual de R$22 bilhões, 16 mil funcionários, 42 fábricas e mais de R$ 10 bilhões em exportação anuais. A Perdigão terá 68% de participação na nova empresa e a Sadia, 32%.
    A Brasil Foods será a maior processadora de carne de frango do mundo em faturamento. “Anunciamos o lançamento da Brasil Foods, a grande multinacional brasileira de alimentos processados”, afirmou ontem o presidente da Perdigão, Nildemar Secches. Um dos primeiros compromissos pelas campanhas é a não demitir funcionários em razão da fusão. “Em princípio, a fusão não gera sobreposição de fábricas”, disse o presidente da Sadia, Luiz Fernando Furlan.
    Furlan afirmou que a nova empresa será o maior empregador privado do país. Além disso, segundo ele, o Brasil Foods ocupará o posto de terceiro exportador brasileiro, perdendo apenas para Vale e Petrobras, que são exportadoras de commodities (matérias-primas).
    A presidência do Conselho de Administração da Brasil Foods será compartilhada entre Secches e Furlan por dois anos. Segundo Secches, as marcas e produtos das duas companhias (Sadia, Perdigão, Batavo, Qualy etc), serão mantidas no mercado. Os grandes acionista de Sadia (família Furlan e Fontana) e Perdigão (que tem controle pulverizado nas mãos de fundos, liberados pela Previ) continuarão presentes na nova sociedade. Em comunicado ao mercado, as campanhas anunciaram que a Brasil Foods realizará uma oferta pública de ações para captação de R$4 bilhões.
    O objetivo da captação é sanar os problemas financeiros da Sadia, que, ao final de março, apresentava uma divida total de R$8 bilhões. Até o primeiro trimestre de 2010, a empresa tem um passivo financeiro de R$4,27 bolhões. A maior parcela, cerca de R$ 1,87 bilhão, vencerá no terceiro trimestre deste ano. Para Furlan, a oferta pública dará tranquilidade à nova companhia, que nasce com uma dívida líquida de R$ 10 bilhões. “Com a emissão, nossa dívida passará para R$ 6 bilhões, o que nos colocará em razoável conforto”, argumentou.

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  3. Sadia e Perdigão garantem ao Cade que operações continuarão separadas

    LORENNA RODRIGUES
    da Folha Online, em Brasília

    Os presidentes da Sadia, Luiz Fernando Furlan, e da Perdigão, Nildemar Seccher, se reuniram nesta sexta-feira com conselheiros do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Segundo eles, o objetivo foi fazer uma apresentação informal da fusão das duas empresas. De acordo com Furlan, a operação ainda será apresentada formalmente dentro do prazo legal, que vence no dia 3 de junho.

    "Fizemos um primeiro contato com os conselheiros do Cade, que não conhecíamos, para dizer que estamos preparando a documentação", disse Furlan.

    Segundo o presidente do Cade, Arthur Badin, os dois presidentes fizeram questão de frisar que a reversibilidade da operação será mantida até o julgamento da operação pelo conselho, ou seja, que a operação das duas empresas podem ser mantidas separadas.

    De acordo com Badin, em um primeiro momento não parece haver necessidade de assinatura de um Apro (Acordo de Previsão de Reversibilidade da Operação) para garantir que a separação ocorra, mas ele ressaltou que isso só será decidido após a apresentação formal da operação ao Cade.

    "Pelo que foi reiteradamente dito nessa reunião, as duas empresas asseguraram que os negócios vão ser mantidos separados, não acho que seja necessária qualquer medida", adiantou.

    Durante a reunião, os empresários ressaltaram ainda a importância da fusão das duas empresas para a conquista do mercado externo. Segundo Badin, pela complexidade da operação, o tempo de análise do processo deve ficar acima da média atual, que é de 47 dias. Ele não quis, no entanto, dar prazo para a conclusão do processo.

    http://www1.folha.uol.com.br/

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  4. SADIA nasceu com a aquisição de frigorífico em Santa Catarina

    Publicidade
    da Folha Online

    Prestes a completar 65 anos de atividade, a Sadia nasceu a partir da compra de um pequeno frigorífico no oeste catarinense para se tornar referência em carnes e alimentos industrializados no Brasil e em vários países do mundo.

    A empresa foi fundada em 7 de junho de 1944 por Attilio Fontana, com aquisição do frigorífico Concórdia, na cidade de Concórdia, no oeste catarinense. Em 1953, inaugurou a primeira unidade fora do Estado de origem, o Moinho da Lapa, na zona oeste de São Paulo.

    Atualmente, tem 17 unidades de produção em nove Estados brasileiros (Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná, Rio, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Goiás e Pernambuco), mais o Distrito Federal. Ao todo, emprega 60 mil profissionais --além de ter parcerias com aproximadamente 10 mil granjas de criação de aves e suínos.

    Divulgação

    Linha de produção da Sadia em Concórdia (SC), nos anos 40
    Líder nacional de segmentos industrializados, a Sadia tem um portifólio de quase 700 itens no mercado doméstico, que são distribuídos para mais de 300 mil pontos-de-venda. É referência na produção de alimentos derivados de carnes suína, bovina, de frango e de peru, além de massas, margarinas e sobremesas. No mercado externo, para o qual se apresentou nos anos 60, distribui cerca de mil produtos para mais de cem países.

    Atualmente, tem escritórios em 11 países: Inglaterra, Alemanha, Emirados Árabes, Rússia, Japão, China, Turquia, Argentina, Uruguai, Chile, Panamá. Desde dezembro de 2007, a empresa também tem uma unidade de produção na Rússia.

    A Sadia abriu o capital em 1971 e passou a ser negociada na Nyse (Bolsa de Nova York, na sigla em inglês) em 2001 e na Bolsa de Madri, em 2004.

    Apontada como a marca mais valiosa do setor de alimentos brasileiro por quatro vezes (2001, 2003, 2004 e 2005), segundo a consultoria inglesa Interbrand, a Sadia registrou em 2008 o primeiro prejuízo anual de sua história, reflexo de perdas financeiras com operações cambiais e dos impactos da desvalorização do real.

    As perdas foram de R$ 2,48 bilhões e não refletiram o desempenho operacional da empresa, que registrou receita anual recorde de R$ 12,2 bilhões, alta de 23% em relação a 2007. O volume total comercializado aumentou 8,3% em 2008, o mercado interno cresceu 12,2% e o mercado externo, 5%.

    A Sadia também encerrou o ano de 2008 com o maior volume de investimentos de sua história, na ordem de R$ 1,8 bilhão. "Entre os principais projetos realizados no período estão a construção da primeira unidade no Nordeste (em Vitória do Santo Antão, PE) e de nossa maior fábrica no Brasil, em Lucas do Rio Verde (MT)", informou a empresa em comunicado à época da divulgação do balanço.

    Segundo informou no relatório dos resultados de 2008, a empresa foi a 6ª maior exportadora brasileira no período, com vendas superiores a US$ 3 bilhões, segundo a Secex (Secretaria de Comércio Exterior), e é líder em industrializados de carne, frango inteiro e em partes na Arábia Saudita, nos Emirados Árabes, no Kuwait, no Qatar, em Omã e no Bahrein, com mais de 25% de participação de mercado.

    http://www1.folha.uol.com.br/

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