sexta-feira, 20 de março de 2009


Possível fusão entre Perdigão e Sadia...será??? (Letícia Comin)

quarta-feira, 18 de março de 2009

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Campinas, no interior de São Paulo, decidiu nesta quarta-feira, em julgamento que durou quatro horas, manter as cerca de 4,2 mil demissões anunciadas em fevereiro pela Embraer. No entanto, pediu que a empresa pague dois salários a cada trabalhador dispensado, com teto de R$ 7 mil.
Lula vai discutir mudanças nas cadernetas de poupança com a equipe econômica
16/03/2009


Nova York - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que vai analisar a possibilidade de fazer mudanças no cálculo do rendimento da caderneta de poupança depois de se reunir com os técnicos da área econômica. “Eu tenho que voltar para o Brasil, fazer uma reunião com a equipe econômica, para ver como fica a caderneta”, declarou Lula, em entrevista a jornalistas brasileiros antes de deixar Nova York e retornar a Brasília.


A preocupação com o rendimento da poupança é das instituições financeiras. Depois do corte da taxa básica de juros na semana passada, os juros da caderneta ficaram mais atrativos do que os dos títulos públicos. O efeito pode ser uma migração de dinheiro dos fundos de investimento (FIFs) para a poupança. Para o governo, isso pode significar maior dificuldade para vender títulos e administrar a dívida pública.Segundo o presidente, nada será decidido antes da reunião. Mas Lula não demostrou preocupação com qualquer alteração que possa vir a ocorrer. “Nos já mexemos na poupança dois anos atrás, quando descobrirmos que gente que tinha muito dinheiro queria investir na poupança. Mexemos para garantir a poupança apenas para os pequenos poupadores.”.Na entrevista, Lula também minimizou a previsão do banco de investimentos Morgan Stanley de que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro este ano será negativo em 4,5%. Analistas de mercado consultados pelo Banco Central estimam um crescimento de 0,59% neste ano. Lula manteve a previsão de crescimento em 2009, conforme havia dito poucas horas antes em discurso para empresários reunidos em um seminário.
“Esses bancos não acertaram nem o que iria acontecer com eles mesmos, quanto mais com a situação do Brasil”, provocou Lula. “Certamente o Brasil não vai crescer do jeito que nós queríamos, mas será um dos países que terá resultado positivo este ano". O presidente não quis prever qual vai ser o resultado do PIB em 2009. “Não cravei um número antes, não tem por que cravar agora. Mas as coisas estão acontecendo e eu estou tão otimista agora quanto estava no ano passado.”. Lula vê o Brasil como um país "com a maior atração de investimento junto com a China". Mais cedo, no seminário, os ministros brasileiros convidados fizeram previsões otimistas para os investidores e empresários que foram ao hotel The Plaza, em frente ao Central Park.O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que a queda do PIB, de 3,6%, no último trimestre do ano passado é apenas parte do quadro econômico de 2008. “A queda do PIB no último trimestre de 2008 foi forte, mas havia crescimento nos anteriores, enquanto outras economias já estavam desacelerando desde o início de 2008.”, disse.Mantega também mostrou-se esperançoso quanto ao número de empregos a serem gerados no ano. “O Brasil espera ter saldo positivo na geração de empregos em 2009. Claro que não criaremos um milhão e meio de empregos com em outros anos, mas abriremos vagas”.A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, declarou que a previsão de investimentos no Brasil não diminuíram por causa da crise econômica internacional. Segundo ela, os investimentos seguem “promissores, com indicativos de manutenção da taxa em percentual do PIB”. Ela vê uma recuperação mais forte da economia no segundo semestre

Letícia Comin
Obama considera uma "ofensa" o pagamento das bonificações à seguradora AIG

WASHINGTON, EUA, 16 Mar 2009 (AFP) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, considerou nesta segunda-feira uma ofensa os bônus milionários pagos aos dirigentes da seguradora AIG e prometeu tomar medidas a respeito. Para isso, Obama quer empregar todos os meios legais. A gigante do seguro AIG foi salva da falência pelo Estado com 180 bilhões de dólares de ajuda."Nestas circunstâncias, é difícil entender como os 'traders' da AIG para o mercado de derivados obtiveram prêmios de 165 milhõs de dólares", expressou Obama, referindo-se aos pagamentos efetuados e denunciados durante o final de semana."Como vão justificar esse assalto aos contribuintes que estão mantendo a empresa flutuando?", indagou.Domingo, altos funcionarios do governo disseram que, segundo a lei, o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, não poderia fazer muito para impedir os pagamentos das bonificações, porque estas já estavam comprometidas nos contratos de emprego da empresa, antes da crise.Mas Obama destacou o montante da ajuda governamental concedida à AIG afirmando que "pedi ao secretário do Tesouro Timothy Geithner que faça valer sua influência e enverede pelo caminho legal necessário para bloquear essas bonificações".Os bônus denunciados por Obama fazem parte de um pacote maior de benefícios, que prevê um total no valor de 450 milhões de dólares apenas para altos funcionários da seguradora AIG.Perdas em massa numa divisão de Londres obrigou o governo americano a aplicar 150 bilhões de dólares no paralisado American International Group (AIG) e, no dia 2 de março, foi anunciada uma nova injeção de recursos, dessa vez de 30 bilhões de dólares.No domingo, o principal assessor econômico da Casa Branca, Lawrence Summers, classificou de "escandalosa" a conduta da American International Group (AIG), em entrevista ao canal de televisão ABC."Muitas coisas terríveis aconteceram nos últimos 18 meses, mas isto que ocorreu na AIG é o mais escandaloso", disse Summers.Os prejuízos da AIG foram de 99,3 bilhões de dólares em 2008. O presidente da AIG, Edward Liddy, explicou em carta dirigida ao secretário do Tesouro, Timothy Geithner, que os bônus não podem ser cancelados devido ao risco de processos judiciais por quebra de contrato.Liddy, designado pelo governo para administrar a AIG em setembro passado, após o socorro federal, reconheceu que o pagamento é "de mau gosto e difícil de aceitar", mas insistiu na questão legal.Geithner imediatamente escreveu a Liddy para protestar contra isso.Summers reconheceu que há uma questão legal envolvendo o pagamento dos bônus: "Estamos em um país onde prevalece a lei, onde há contratos, e o governo não pode simplesmente anulá-los".Segundo o assessor econômico da Casa Branca, Geithner adotará "todas as ações legais possíveis para limitar estes bônus".As explicações de Liddy não convenceram o líder da minoria republicana no Senado, Mitch McConnell, que também qualificou o pagamento dos bônus de "situação escandalosa".


Letícia Comin - Turma B - 2º

domingo, 15 de março de 2009

quarta-feira, 4 de março de 2009

Collor derrota PT e se elege presidente da comissão de infraestrutura

Ex-presidente derrotou a senadora Ideli Salvatti (PT-SC).Com menor bancada, PTB contou com apoio de PMDB e DEM.

O senador Fernando Collor (PTB-AL) foi eleito nesta quarta-feira (4) presidente da Comissão de Infraestrutura da Casa. Ele derrotou por 13 votos a 10 a senadora Ideli Salvatti (SC), indicada pelo PT. A vitória de Collor é resultado do acordo que permitiu a eleição de José Sarney (PMDB-AP) para a presidência da Casa derrotando Tião Viana (PT-AC). Dono da quarta maior bancada na Casa, com 13 senadores, o PT reivindicava a presidência da comissão de infraestrutura após PMDB, DEM e PSDB terem feito suas escolhas. O PTB, no entanto, contou com o apoio de PMDB e DEM e venceu apesar de ter apenas sete senadores.

Collor justificou sua candidatura dizendo que a regra da proporcionalidade não é estática e depende de acordo. “Se este parlamento decide suas questões pelo voto, se é pelo voto que se constrói e se consolida o sistema democrático, nada impede a disputa”.

A senadora Ideli protestou destacando que em todos os outros colegiados a proporcionalidade está sendo respeitada. O líder do PT, Aloízio Mercadante (SP), reclamou da postura do PTB. “Apresentar uma candidatura em espaço que cabe legitimamente a nossa bancada não é bom caminho para o Senado”. O senador Wellington Salgado (PMDB-MG) justificou a disputa alfinetando o PT. “Quando se vai bater chapa para presidente tem que se ter consciência das consequências do ato”. O líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), destacou que o apoio a Collor é resultado justamente das composições para a eleição de Sarney. “O PMDB assumiu compromissos com os quais não pode abrir”. Mercadante rebateu os peemedebistas e criticou a forma como os aliados de Sarney conduziram o processo. “Não se pode fazer acordo no direito do outro. Poderia ter aberto espaço para o PTB no seu espaço”, disse o petista se dirigindo a Calheiros.

Saia justa


Durante seu discurso para justificar a candidatura, Collor passou por uma saia justa ao tecer elogios para a adversária Ideli. Qualificando a petista como uma pessoa conciliadora, o ex-presidente da República afirmou que Ideli era uma pessoa que “cisca para dentro”. O uso da expressão provocou constrangimento. O líder do PT, Aloízio Mercadante (SP), interveio e pediu que Collor retirasse a expressão. O senador do PTB afirmou que não havia qualquer ofensa a Ideli e que a expressão é comum no Nordeste. Por fim, Collor concordou com Mercadante e pediu que o termo fosse retirado das notas taquigráficas.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Dólar tem forte alta em dia negativo nos mercados

Analistas mantêm aposta de alta da taxa de câmbio.Piora do humor nas bolsas de valores afeta a cotação.

Acompanhando o dia negativo nas bolsas de valores, o dólar comercial opera em forte alta nesta segunda-feira (2), primeiro dia de negócios do mês. Por volta das 15h30, a moeda norte-americana era vendida a R$ 2,445, em alta de 3,16%.

No mercado financeiro, a queda recorde de 70% nos lucros anunciada pelo banco HSBC deixa os investidores pessimistas e mantém as principais bolsas de valores da europa operando em baixa. Na Ásia, o dia também foi de perdas.

Em Wall Street, o futuro do índice Dow Jones sugere abertura de sessão abaixo da importante marca dos 7 mil pontos. Mais uma vez, o setor financeiro é a principal fonte de incerteza com a seguradora AIG e o HSBC Holdings no foco dos investidores.

Depois de uma série de rumores durante o final de semana, o governo dos EUA anunciou, nesta segunda-feira, um novo plano de ajuda à AIG, que amargou prejuízo de US$ 61,7 bilhões no quarto trimestre do ano passado. A empresa poderá receber US$ 30 bilhões para refazer o caixa. No total, a seguradora já ganhou cerca US$ 150 bilhões do governo.

Mais altas à frente

Para março, analistas esperam nova rodada de valorização do dólar com a persistência dos problemas externos, mas com variações mais comedidas diante do real. "A gente precisa ter uma sinalização de que o 'elefante' (os EUA) começa a andar. Os Estados Unidos andando bem, a gente anda também", analisou Marcos Forgione, operador de câmbio da B&T Corretora.
Mário Paiva, analista de câmbio da Corretora Liquidez, acredita que a moeda norte-americana deva exibir leve alta em março. "O que eu posso falar é que o dólar não vai subir exageradamente em relação ao real", disse.