quarta-feira, 15 de abril de 2009

Parcela de endividados chega a 55% em São Paulo, aponta Fecomercio

Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (15) pela Federação do Comércio de São Paulo (Fecomercio) apontou que o número de famílias endividadas cresceu de 50% para 55% entre março e abril deste ano. Em abril de 2008, segundo a entidade, a parcela de endividados na cidade era de 49%.

Entre as faixas de renda, os consumidores que ganham de quatro a dez salários mínimos são os mais endividados (60% revelaram ter algum tipo de débito). Entre quem ganham menos de quatro mínimos, a parcela cai para 58%. Para as pessoas que ganham mais de dez salários, o endividamento é de 39%. Na divisão por sexo, homens (56%) e mulheres (55%) estão basicamente na mesma situação de endividamento. No recorte por faixa etária, fica claro que os jovens de 18 a 34 anos devem mais: o índice de débitos pendentes fica em 60%.

Vilões

De acordo com a pesquisa, o cartão de crédito é o "vilão" do endividamento em São Paulo. Em abril, 60% disseram ter dívidas com ese meio de pagamento.

A parcela de famílias paulistanas com contas em atraso apresentou alta neste mês, chegando a 22%, após registrar 19% em março. Os consumidores que têm mais contas em atraso são aqueles que ganham até três salários mínimos (28%).

A área de pesquisa da Fecomercio aponta que os consumidores endividados colocam o "pé no freio" do consumo: 89% dos entrevistados disseram que não planejam contratar qualquer tipo de financiamento nos próximos três meses.

2 comentários:

  1. Segundo a American Management Association, os gestores gastam um mínimo de 24% do tempo
    lidando com conflitos. Parece um desperdício, mas, na verdade, é uma oportunidade, segundo o especialista em liderança e comportamento organizacional Georg e Kohlrieser, se o conflito for tratado de forma construtiva. Aqui ele conta como fazê-lo:

    1 Criar e manter o vínculo, até mesmo com o “adversário”. O segredo para interromper um conflito é criar ou recriar um vínculo com a outra parte. Não temos de gostar de alguém para criarmos um vínculo com ele; precisamos somente de um objetivo em comum. Trate a pessoa como amigo e baseie a relação em respeito mútuo e cooperação. Os líderes devem aprender a separar a pessoa do problema, a querer ajudar o outro legitimamente e a evitar suas próprias reações negativas a fortes emoções dos outros.

    2 Estabelecer um diálogo e negociar. Em todos os momentos, é importante manter a conversa sobre o tema em questão, focar um resultado positivo e continuar atento ao objetivo comum. É imperativo evitar ser hostil e agressivo. O passo seguinte é a negociação, que inclui trocas. A conversa e a negociação criam uma transação genuína, produtiva e comprometida com duas vias. Precisamos investir nisso a energia do corpo, das emoções, do intelecto e do espírito.

    3 “Pôr o peixe sobre a mesa.” Ou seja, levantar uma questão difícil sem se passar por agressivo ou hostil. A analogia vem da Sicília, onde os pescadores, que são extremamente unidos, colocam seus pescados sobre uma grande mesa para que todos os limpem juntos. Eles trabalham arduamente e são recompensados com um grande jantar –prato principal: peixe– no final do dia. Se você deixa um peixe sobre a mesa, ele começa a apodrecer e a cheirar mal. Mas, se o limpa, gera um resultado benéfico para todos. O importante é lembrar que devemos ser diretos, ter respeito pelo outro e sempre ajudar o próximo, que, assim, vai nos respeitar também. Para completar, o timing é importante: não seria benéfico levantar um tópico difícil quando um colega está saindo para o aeroporto.

    4 Entender a causa do conflito. Para formar um diálogo com o intuito de resolver a questão, precisamos compreender a raiz do problema. Entre as razões mais comuns para o desentendimento estão os diferentes objetivos, interesses e valores. Pode haver percepções distintas do problema, como “É um problema no controle de qualidade” ou “É um problema na produção”, e também podem existir estilos de comunicação desiguais. O poder, o status, a rivalidade, a insegurança, a resistência às mudanças e a confusão sobre as regras também podem gerar divergências. Pessoas egoístas, por exemplo, costumam provocar conflitos. Ainda é crucial determinar se o conflito tem a ver com interesses ou necessidades: interesses são mais transitórios e superficiais, como propriedade, renda ou até um emprego; as necessidades, mais básicas, como sua identidade, segurança e respeito. Conflitos que provocam perdas relativas a necessidades podem deixar grandes feridas por toda a vida. Às vezes, parece que o conflito tem relação com interesses, mas na verdade se liga a uma necessidade. Por exemplo, uma pessoa que deixou de ser promovida aparentemente ficou chateada por perder o ganho extra, mas, na verdade, sua dor é causada pela perda de respeito entre os pares ou até de identidade.

    5 Usar a lei da reciprocidade. Ela é a base da cooperação e da colaboração: o que você dá é o que você recebe. As pessoas têm grande dificuldade com isso, mas não deveriam. Recentemente pesquisadores identificaram no cérebro humano uns “neurônios-espelhos”, sugerindo que nosso sistema límbico (parte emocional do cérebro), responsável pela empatia, “lê” a intenção alheia e os sentimentos do outro em relação a nós. A troca mútua e a adaptação interna permitem que dois indivíduos fiquem sintonizados e interligados quanto a seus respectivos estados internos. Portanto, uma técnica poderosa a fim de controlar qualquer tipo de disputa é a da empatia com os sentimentos e as opiniões dos outros, determinando o modo de nos expressarmos, seja verbalmente ou não. Essa atitude no meio social permite que façamos as corretas concessões no
    momento certo. Quando concedemos alguma coisa, esperamos uma resposta boa da outra parte. E, quando percebemos que nos fizeram concessões, devemos fazer o mesmo.

    6 Construir uma relação positiva. Uma vez que um vínculo foi estabelecido, devemos tanto fortalecer a relação como buscar nossos objetivos. Precisamos equilibrar a razão com a emoção, porque as emoções –como o medo, a raiva, a frustração e até mesmo o amor– podem perturbar a racionalidade. Precisamos compreender o ponto de vista do outro, não importando se concordamos com ele ou não. Quanto mais eficaz for a comunicação de nossas diferenças e das áreas de concordância, mais entenderemos as preocupações do outro e maiores as possibilidades de chegar a um acordo que satisfaça as duas partes. Os vínculos mais profundos foram baseados no que o eminente psicólogo Carl Rogers chamou de “olhar positivo incondicional”. Em suma, sentir-se aceito, digno e valorizado são necessidades psicológicas básicas de todo mundo. Basta lembrar-se disso e de que, como a negociação de reféns demonstra, é mais produtivo persuadir do que coagir.

    Fonte: MANAGEMEN TV

    Paola C. Leichtweis 2°B

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  2. Com certeza o cartão de crédito foi considerado o maior vilão do endividamento justamente por trazer comodidade e agilidade para quem usa, porém os compradores compulsivos que se cuidem, porque devido ser um método fácil muitas vezes acabam não conseguindo controlar seu orçamento. Quem ganha de 4 a 10 salários minimos foi considerada a classe que mais gasta, talvez por ser a classe me mais faz imvestimentos próprios como por exemplo, financiamento para comprar casas, carros, apartamentos, etc. Antes existia uma certa "folga" com o salário e hoje fica-se feliz quando encera o mês sem estar no vermelho.

    Letícia Comin

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