quarta-feira, 15 de abril de 2009

Suíça: crise global afeta consumo de café

Genebra/Suíça
Depois de alcançar US$ 15,2 bilhões na safra 2007/08, a receita que os países produtores de café obtêm com as exportações vai cair neste ciclo 2008/09 por causa da crise econômica global, informou a Organização Internacional do Café (OIC) em seminário na quarta-feira nas Nações Unidas, em Genebra. Com a crise, apontou a entidade, a taxa anual de crescimento do consumo mundial do produto, que atingiu 2,5%, em média, nos últimos anos, deverá recuar para 1,5% em 2009. Em 2008, foram aproximadamente 128 milhões de sacas de 60 quilos. Essa queda do consumo poderá amenizar o efeito "altista" sobre os preços proporcionados pelos magros estoques globais e pelo fato de o Brasil, maior produtor mundial, ter pela frente uma safra de produção menor, como é normal a cada duas temporadas. No caso brasileiro, a OIC destacou, em todo o caso, que o fator mais importante para a receita oriunda das exportações é a taxa de câmbio. E como ela melhorou de setembro para cá, qualquer futura recuperação dos preços, ainda que restrita pela demanda menor, poderá ser melhor aproveitada do que nos tempos de real mais valorizado. No seminário em Genebra, a entidade apontou a maior prudência das redes varejistas, a consolidação do setor, a diversificação da base de clientes dos agentes econômicos e o encarecimento das operações de hedge como os fatores que mais afetam hoje o mercado global de café. Sobre a demanda, a OIC acredita que poderá haver quedas na Ásia e no Leste Europeu, justamente aonde o consumo mais vinha aumentando. São regiões onde o consumo não está fortemente estabelecido, e a reação dependerá do tamanho do desemprego e da instabilidade econômica provocada pela crise. Na América do Norte, na Europa e no Japão, responsáveis por 56% do consumo mundial, praticamente não há mais expansão e a situação é estável. Na crise atual, a resposta dos consumidores tem sido beber mais em casa do que nos bares e trocar cafés mais caros pelos mais baratos. Nas nações produtoras, que representam 26% do consumo global, a situação é distinta. Em alguns países, o preço do produto caiu em moeda local e a demanda foi até estimulada. Pelos cálculos da OIC, os preços internacionais do café recuaram quase 20% desde agosto do ano passado, e estão em um nível que não compensa investimentos necessários para a produção futura. Apesar do declínio nos preços de petróleo e fertilizantes, a entidade sustenta que os produtores - principalmente de café arábica, de melhor qualidade - continuam a ter dificuldades para cobrir seus custos e, ao mesmo tempo, ter incentivo para investir em novas plantações. A entidade pondera que os atuais níveis de produção são suficientes para atender à demanda no curto prazo, mas não a um aumento de consumo no futuro. Nesse cenário, uma alta dos preços seria inevitável, sobretudo se alguns planos de incentivo ao consumo vingarem. A OIC exemplifica que Índia, Indonésia e México têm uma população total de 1,5 bilhões de pessoas, mas que seu consumo anual de café é de apenas 5 milhões de sacas. Há campanhas em curso com o objetivo de elevar esse consumo para algo entre 7 milhões e 9 milhões de sacas ao ano até 2013. Como se tornou freqüente, o Brasil foi novamente bastante citado pela OIC como parceiro e exemplo na busca de um consumo doméstico mais robusto e de uma economia cafeeira mais estável. Nessa frente, a entidade é firme ao promover o uso de tecnologias que protegem o ambiente. Para preservar a qualidade do café, a OIC também desencoraja o comércio do produto com menos do que o equivalente de 95% do café verde como matéria-prima básica.
Fonte:
Valor Econômico
Sonia da S.Alves

Leiam com atenção e reflitam!!!!!!

As palavras são as mesmas, mas a compreensão em relação a elas é que muda de individuo a individuo.
Fui gerente de banco por mais de treze anos. Muitas vezes as pessoas me perguntavam: "Como um gerente de banco deixou seu status e seu salário para se tornar professor?" É uma pergunta interessante! Eu estava no auge de minha carreira. Numa grande agência no litoral, a minha direita dois subgerentes comerciais, a minha esquerda um gerente de grandes corporações sob meu comando. A minha frente um computador ligado diretamente a minha diretoria em São Paulo. Neste estágio profissional, sendo sondado para uma superintendência, foi exatamente neste momento que pedi demissão, fiz um acordo com o banco e me tornei professor. E iniciei uma vida de cigano, ganhando metade do que ganhava na época. Quando minha mãe ficou sabendo me ligou e disse: "Filho, você nunca foi "bom da bola", mas agora você pirou de vez! ““... e arrematou: “Você jogou dezoito anos de trabalho pela janela”!" Eu respondi: "Mãe, minha intuição diz que vamos entrar num período de muitas mudanças, e vão precisar muito de quem leve informação para as pessoas, e eu quero me preparar para isso!" E realmente me preparei para um investimento sem retorno por algum tempo. A primeira atitude foi trabalhar em mim o chamado hemisfério direito do cérebro, ou seja, o lado do ser, da sensibilidade, da percepção, da intuição, da valorização do ser humano. Até então, como formador de equipes de banco, eu ensinava como negociar e vender. Primeiro fiz capacitação no Centro Integrado de Terapias Complementares, com uma viagem de carro em torno de duas a três horas serra acima. No meu próximo desafio para formação viajava mil e trezentos quilômetros entre ida e volta de quinta a segunda, para fazer Biopsicologia, com foco em PNI (Psiconeuroimunologia). Fiz parte da primeira turma que se formou, investindo num curso não reconhecido na época. Hoje sou requisitado justamente por ser um conhecedor da Inteligência Emocional. Para concluir, quero dizer a você que não sou bom conselheiro. Sempre oriento a pessoa a ser pioneira. Ter a coragem de romper com os laços do passado. Incentivo sempre a pessoa a enfrentar a transição. Costumo dizer que toda transição é um momento de ruptura. È um parto! E todo parto dói! Mas é desta dor que nasce um ser novo! No início você vai se sentir uma lagarta, porém após o período de aprendizado (casulo), vai surgir uma borboleta linda, colorida, voando em liberdade, sob o sol, de flor em flor, sendo admirada pelos amantes da beleza!
"Dentro da Vida, todas as coisas e todos os seres lutam para progredir, luta a semente que germina o verme que se arrasta o pássaro que voa o homem que caminha”.


Fonte:
(PHAROL-RH) Luiz Antonio Silva Palestrante

Aluna:Sonia da S.Alves

Parcela de endividados chega a 55% em São Paulo, aponta Fecomercio

Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (15) pela Federação do Comércio de São Paulo (Fecomercio) apontou que o número de famílias endividadas cresceu de 50% para 55% entre março e abril deste ano. Em abril de 2008, segundo a entidade, a parcela de endividados na cidade era de 49%.

Entre as faixas de renda, os consumidores que ganham de quatro a dez salários mínimos são os mais endividados (60% revelaram ter algum tipo de débito). Entre quem ganham menos de quatro mínimos, a parcela cai para 58%. Para as pessoas que ganham mais de dez salários, o endividamento é de 39%. Na divisão por sexo, homens (56%) e mulheres (55%) estão basicamente na mesma situação de endividamento. No recorte por faixa etária, fica claro que os jovens de 18 a 34 anos devem mais: o índice de débitos pendentes fica em 60%.

Vilões

De acordo com a pesquisa, o cartão de crédito é o "vilão" do endividamento em São Paulo. Em abril, 60% disseram ter dívidas com ese meio de pagamento.

A parcela de famílias paulistanas com contas em atraso apresentou alta neste mês, chegando a 22%, após registrar 19% em março. Os consumidores que têm mais contas em atraso são aqueles que ganham até três salários mínimos (28%).

A área de pesquisa da Fecomercio aponta que os consumidores endividados colocam o "pé no freio" do consumo: 89% dos entrevistados disseram que não planejam contratar qualquer tipo de financiamento nos próximos três meses.

Governo propõe salário mínimo de R$ 506,50 a partir de 1º de fevereiro

Valor seria relativo ao pagamento de janeiro.Governo prevê crescimento de 4,5% e taxa de juros de 10,2% em 2010.

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse que o governo federal está propondo um salário mínimo de R$ 506,50 no ano que vem. O primeiro pagamento com o novo valor seria depositado em 1º de fevereiro, referente a janeiro. A proposta está incluída no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias enviada nesta quarta-feira (15) ao Congresso. Atualmente, o salário mínimo é de R$ 465. O último reajuste aconteceu em fevereiro deste ano.

Segundo Bernardo, a proposta contempla a expectativa de inflação deste ano e a previsão de crescimento do PIB em 2008. Mais cedo, o Ministério do Planejamento anunciou a exclusão da Petrobras do cálculo do superávit primário.

Depois de prever um crescimento econômico de 2% para o Produto Interno Bruto (PIB) para este ano, o governo federal informou que a expectativa é de uma expansão muito maior em 2010: de 4,5% –mais do que o dobro do estimado para 2009.

"Estamos trabalhando com a recuperação da economia em 2010. Um crescimento de 4% a 4,5%", informou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Em 2011, a previsão é de um crescimento econômico de 5% para o PIB.Tendo por base projeções do mercado financeiro, o governo estimou ainda um recuo da taxa básica de juros básicos da economia brasileira. A previsão é de uma taxa Selic média de 10,8% neste ano, de 10,2% em 2010, de 10% em 2011 e de 9,99% em 2012.

O governo também espera uma subida no preço do petróleo, que passaria de US$ 47,27 p preço do barril em 2009, para US$ 56 em 2010, para US$ 61 em 2011 e para US$ 64,24 em 2012.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

quarta-feira, 1 de abril de 2009